terça-feira, julho 26, 2011

La chanson des vieux amants

Tenho amores fiéis com frequência...



Jacques Brel
LA CHANSON DES VIEUX AMANTS
1967


Bien sûr nous eûmes des orages
Vingt ans d'amour c'est l'amour fol
Mille fois tu pris ton bagage
Mille fois je pris mon envol
Et chaque meuble se souvient
Dans cette chambre sans berceau
Des éclats des vieilles tempêtes
Plus rien ne ressemblait à rien
Tu avais perdu le goût de l'eau
Et moi celui de la conquête

Mais mon amour
Mon doux mon tendre mon merveilleux amour
De l'aube claire jusqu'à la fin du jour
Je t'aime encore tu sais je t'aime

Moi je sais tous tes sortilèges
Tu sais tous mes envoûtements
Tu m'as gardé de pièges en pièges
Je t'ai perdue de temps en temps
Bien sûr tu pris quelques amants
Il fallait bien passer le temps
Il faut bien que le corps exulte
Finalement finalement
Il nous fallut bien du talent
Pour être vieux sans être adultes

O mon amour
Mon doux mon tendre mon merveilleux amour
De l'aube claire jusqu'à la fin du jour
Je t'aime encore tu sais je t'aime

Et plus le temps nous fait cortège
Et plus le temps nous fait tourment
Mais n'est-ce pas le pire piège
Que vivre en paix pour des amants
Bien sûr tu pleures un peu moins tôt
Je me déchire un peu plus tard
Nous protégeons moins nos mystères
On laisse moins faire le hasard
On se méfie du fil de l'eau
Mais c'est toujours la tendre guerre

O mon amour...
Mon doux mon tendre mon merveilleux amour
De l'aube claire jusqu'à la fin du jour
Je t'aime encore tu sais je t'aime.

5 comentários:

Menina Marota disse...

Grande canção! Como é bom ouvi-la!
Bj

Alberto Oliveira disse...

... lembrei-me deste ponto de saturação quando há duas semanas estive em Berlin para finalizar uma viagem que fiz pela Polónia. Após cerca de duzentas igrejas, uma dezena de catedrais e a figura omnipresente de Paulo II (juro que uma das noites sonhei que o homem me visitou para me absolver de todos os meus pecados), aterrei no Schoenefeld e numa cidade em obras. Dois dias e ala! para Lisboa que a chamada da sedutora crise é mais forte que mil sereias juntas.
Assim "voltei atrás" cinco anos e diverti-me a ler o que por aqui foste escrevendo e os comments (parvos) que me proporcionaste.
O tempo passa depressa como o caraças...

Alberto Oliveira disse...

... exagerei -- o que não é de estranhar no que à minha pessoa se refere, não foram cinco anos mas sim quatro. O que não deixa de ser algum tempo...

inominável disse...

Legívelllllllllllllllllll!!!!! Andaste tão ilegível nos últimos anos que até me esqueci de me perguntar o que seria feito daquele "exagerado" (LOL, "jogado a seus pés, eu sou mesmo exagerado!!! adoro um amor inventaaaaadooooooo!" - vê se descobres quem canta isto!!!).

Alberto Oliveira disse...

... este Cazuza (quem o baptizou artisticamente não devia estar no seu perfeito juízo) deve ser o terror de qualquer pobre florista; mil rosas fanadas duma assentada origina negócio encerrado por falência técnica. Claro que não adivinhei: fui perguntar ao meu primo Zé Google com a pista que me deste. É uma canção socialmente arrojada, interpretada de forma magistral e é um grito de revolta no panorama musical destes conturbados tempos. Ao pé desta, "a canção dos velhos amantes" cora de vergonha...

Certo, avisarei com tempo. Desta vez, a coisa programou-se em cima da hora, porque inicialmente a ideia era terminar a viagem de carro em Praga. Como não fui eu quem organizou o percurso, estou perdoado...

Tudo a correr bem no próximo evento (o segundo, creio) são os meus amigáveis votos.