Pois é... não ganhei o prémio de poesia! Má sorte??? Talvez não... Poderei ser anónima para o resto dos meus dias, morrer miserável depois de salvar o meu livro a nado... Ah?! Este episódio já aconteceu a outro????
Bom, o prémio Daniel Faria/2005 já era... e nem gosto muito de quem ganhou... Um Rui Costa de quem li algumas coisas na Internet!!! Mas é mesmo assim... Poesia simples parece causar arrepios... Deixo uns versos meus no dia da poesia...
MIGRAÇÃO
um dia também partirei com os pássaros
e saberei que amar-te
terá sido um instinto sazonal
quantidade máxima de vapor de água que o ar pode conter, a uma determinada temperatura
terça-feira, março 22, 2005
sexta-feira, março 04, 2005
O último nó... desfeito
Pois, a morte é isso e não pode ser de outra maneira... Curam-nos à moderna, mas morremos todos à antiga... Ouvi isto hoje, numa conferência de Lobo Antunes, o médico!
Todos os nós, os mais ligados, os mais cegos, os mais definitivos perdem tudo isso de que parecem feitos... Afinal, todo o nó vivo pode ser desfeito... mesmo que para isso se desfaça o sentimento de proximidade e de preenchimento com que todas as vidas nos surpeendem...
De todos os nós que conheço, este nó, o da vida e o da morte, são de longe os mais surpreendentes! Mas isso não explica a absurdidade do processo...
Todos os nós, os mais ligados, os mais cegos, os mais definitivos perdem tudo isso de que parecem feitos... Afinal, todo o nó vivo pode ser desfeito... mesmo que para isso se desfaça o sentimento de proximidade e de preenchimento com que todas as vidas nos surpeendem...
De todos os nós que conheço, este nó, o da vida e o da morte, são de longe os mais surpreendentes! Mas isso não explica a absurdidade do processo...
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