... quando estás longe, vê-la por todo o lado. de perto, escapa-te.
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quantidade máxima de vapor de água que o ar pode conter, a uma determinada temperatura
quinta-feira, dezembro 18, 2008
quarta-feira, dezembro 03, 2008
há decisões radicais...
Inominável sagt:
eu estive a fazer papa de bébé
Inominável sagt:
agora vou fazer a sobremesa do bébé
Moniquita sagt:
lol
Inominável sagt:
e depois do bébé acordar
Inominável sagt:
banho ao bébé
Moniquita sagt:
doméstica :P
Moniquita sagt:
ahah
Inominável sagt:
podes crer :)
Moniquita sagt:
vida de mãe é tramada
Moniquita sagt:
:P
Inominável sagt:
ui
Inominável sagt:
mas hoje já decidi:
Inominável sagt:
vou tomar banho!
Inominável sagt:
chega de axilas mal-cheirosas
Inominável sagt:
chega de cabelo oleoso
Inominável sagt:
chega de unhas com raspa de cenoura
(e as amigas só se sabem rir!!!!)
eu estive a fazer papa de bébé
Inominável sagt:
agora vou fazer a sobremesa do bébé
Moniquita sagt:
lol
Inominável sagt:
e depois do bébé acordar
Inominável sagt:
banho ao bébé
Moniquita sagt:
doméstica :P
Moniquita sagt:
ahah
Inominável sagt:
podes crer :)
Moniquita sagt:
vida de mãe é tramada
Moniquita sagt:
:P
Inominável sagt:
ui
Inominável sagt:
mas hoje já decidi:
Inominável sagt:
vou tomar banho!
Inominável sagt:
chega de axilas mal-cheirosas
Inominável sagt:
chega de cabelo oleoso
Inominável sagt:
chega de unhas com raspa de cenoura
(e as amigas só se sabem rir!!!!)
quinta-feira, outubro 16, 2008
sexta-feira, setembro 26, 2008
quarta-feira, setembro 17, 2008
CV
O meu CV, de acordo com uma amiga... não confirmo nem desminto :)
INOMINÀVEL é uma louca portuguesa, actualmente a conspurcar a cidade de Berlim com a sua insanidade. Para além de comer que nem uma porca, é viciada em vinho tinto o que não intervém negativamente na sua capacidade científica. É mãe de uma fofinha loira de olhos azuis mar, uma das poucas coisas bonitas, se não a única, que fez na vida.
INOMINÀVEL é uma louca portuguesa, actualmente a conspurcar a cidade de Berlim com a sua insanidade. Para além de comer que nem uma porca, é viciada em vinho tinto o que não intervém negativamente na sua capacidade científica. É mãe de uma fofinha loira de olhos azuis mar, uma das poucas coisas bonitas, se não a única, que fez na vida.
quarta-feira, agosto 20, 2008
cegueira
há um mundo inteiro
e lindo
em cada dia que não estás
há talvez brinquedos novos
e balões coloridos
e dias claros
imagino também flores
e palavras acabadas de nascer
ainda húmidas
e vermelhas
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e lindo
em cada dia que não estás
há talvez brinquedos novos
e balões coloridos
e dias claros
imagino também flores
e palavras acabadas de nascer
ainda húmidas
e vermelhas
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quarta-feira, agosto 13, 2008
terça-feira, julho 29, 2008
sexta-feira, julho 25, 2008
terça-feira, julho 08, 2008
condição
partes em todas as direcções
espelho caído
espalhado
obrigado a pequenas realidades
fragmentos de cada dia
tão nossos como o pão
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espelho caído
espalhado
obrigado a pequenas realidades
fragmentos de cada dia
tão nossos como o pão
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segunda-feira, junho 16, 2008
da crítica literária...
era um poema tão velho, tão velho, tão velho, que entrou em decomposição: eram sílabas métricas por todos os versos... nunca chegou a recuperar... pediu a extrema unção ao crítico e eutanasiou-se.
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sábado, junho 07, 2008
cobardia
não havia mais nada a fazer
pelo poema já moribundo
senão publicá-lo
e comparecer ao seu enterro
disfarçado de leitor
(uma coroa de flores murchou
detrás dos meus óculos escuros de aba larga)
no dia seguinte pude ler
"poema morre de causas desconhecidas.
desconfia-se do autor.
dezenas de leitores comparecem ao funeral
depois de dois dias em poesia ardente."
era mentira:
o poema morreu anónimo
ninguém o leu
não consta na genealogia que tivesse família
(a imprensa inventou a sua opinião pública)
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pelo poema já moribundo
senão publicá-lo
e comparecer ao seu enterro
disfarçado de leitor
(uma coroa de flores murchou
detrás dos meus óculos escuros de aba larga)
no dia seguinte pude ler
"poema morre de causas desconhecidas.
desconfia-se do autor.
dezenas de leitores comparecem ao funeral
depois de dois dias em poesia ardente."
era mentira:
o poema morreu anónimo
ninguém o leu
não consta na genealogia que tivesse família
(a imprensa inventou a sua opinião pública)
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sexta-feira, junho 06, 2008
ceci n'est pas un poème
extravasada de palavras
prenhe de sintaxe que perdeu os sentidos
a folha cheia é a antítese do poema
a poesia esconde-se
no verso vazio da folha
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prenhe de sintaxe que perdeu os sentidos
a folha cheia é a antítese do poema
a poesia esconde-se
no verso vazio da folha
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terça-feira, junho 03, 2008
pacto
penetra-me
à altura da alma:
aí mais ninguém saberá entrar
- o corpo, esse,
come-lo-ão os bichos -
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à altura da alma:
aí mais ninguém saberá entrar
- o corpo, esse,
come-lo-ão os bichos -
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quarta-feira, maio 28, 2008
ingenuidade
os castanheiros resamarram-se
numa chuva de pólen
devagarinha
suave e alérgica à brisa
embate no alcatrão
e morre dos atropelos
(e os castanheiros ingénuos pensam que andam a fertilizar o bairro)
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numa chuva de pólen
devagarinha
suave e alérgica à brisa
embate no alcatrão
e morre dos atropelos
(e os castanheiros ingénuos pensam que andam a fertilizar o bairro)
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sexta-feira, maio 23, 2008
... das línguas...
amigos saturados ou saturantes,
tendo em conta que o post anterior não teve nenhum comentário, apesar de tão belo e provocador, deverei pensar que o francês já não se usa ou está démodé? o que é que se usa então? fiquei intrigada :)
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tendo em conta que o post anterior não teve nenhum comentário, apesar de tão belo e provocador, deverei pensar que o francês já não se usa ou está démodé? o que é que se usa então? fiquei intrigada :)
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terça-feira, maio 20, 2008
Léo Férré et la poésie
É por concordar com estas palavras, à distância de mais de 50 anos, que as transcrevo...
"La poésie contemporaine ne chante plus. Elle rampe. Elle a cependant le privilège de la distinction, elle ne fréquente pas les mots mal famés, elle les ignore. (...) On ne prend les mots qu'avec des gants: à ‘menstruel’ on préfère ‘périodique’, et l'on va répétant qu'il est des termes médicaux qui ne doivent pas sortir des laboratoires ou du codex. Le snobisme scolaire qui consiste à n'employer en poésie que certains mots déterminés, à la priver de certains autres, qu'ils soient techniques, médicaux, populaires ou argotiques, me fait penser au prestige du rince-doigts et du baise-main. Ce n'est pas le rince-doigts qui fait les mains propres ni le baise-main qui fait la tendresse. Ce n'est pas le mot qui fait la poésie, c'est la poésie qui illustre le mot.(...)
Nous vivons une époque épique et nous n'avons plus rien d'épique. A New York le dentifrice chlorophylle fait un pâté de néon dans la forêt des gratte-ciel. On vend la musique comme on vend le savon à barbe. Le progrès, c'est la culture en pilules. Pour que le désespoir même se vende, il ne reste qu'à en trouver la formule. Tout est prêt: les capitaux, la publicité, la clientèle. Qui donc inventera le désespoir ?
Dans notre siècle il faut être médiocre, c'est la seule chance qu'on ait de ne point gêner autrui.
L'artiste est à descendre, sans délai, comme un oiseau perdu le premier jour de la chasse. Il n'y a plus de chasse gardée, tous les jours sont bons. Aucune complaisance, la société se défend. Il faut s'appeler Claudel ou Jean de Létraz, il faut être incompréhensible ou vulgaire, lyrique ou populaire, il n'y a pas de milieu, il n'y a que des variantes. Dès qu'une idée saine voit le jour, elle est aussitôt happée et mise en compote, et son auteur est traité d'anarchiste.(...)"
Préface de "Poète...vos papiers !" 1956 (excertos)
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"La poésie contemporaine ne chante plus. Elle rampe. Elle a cependant le privilège de la distinction, elle ne fréquente pas les mots mal famés, elle les ignore. (...) On ne prend les mots qu'avec des gants: à ‘menstruel’ on préfère ‘périodique’, et l'on va répétant qu'il est des termes médicaux qui ne doivent pas sortir des laboratoires ou du codex. Le snobisme scolaire qui consiste à n'employer en poésie que certains mots déterminés, à la priver de certains autres, qu'ils soient techniques, médicaux, populaires ou argotiques, me fait penser au prestige du rince-doigts et du baise-main. Ce n'est pas le rince-doigts qui fait les mains propres ni le baise-main qui fait la tendresse. Ce n'est pas le mot qui fait la poésie, c'est la poésie qui illustre le mot.(...)
Nous vivons une époque épique et nous n'avons plus rien d'épique. A New York le dentifrice chlorophylle fait un pâté de néon dans la forêt des gratte-ciel. On vend la musique comme on vend le savon à barbe. Le progrès, c'est la culture en pilules. Pour que le désespoir même se vende, il ne reste qu'à en trouver la formule. Tout est prêt: les capitaux, la publicité, la clientèle. Qui donc inventera le désespoir ?
Dans notre siècle il faut être médiocre, c'est la seule chance qu'on ait de ne point gêner autrui.
L'artiste est à descendre, sans délai, comme un oiseau perdu le premier jour de la chasse. Il n'y a plus de chasse gardée, tous les jours sont bons. Aucune complaisance, la société se défend. Il faut s'appeler Claudel ou Jean de Létraz, il faut être incompréhensible ou vulgaire, lyrique ou populaire, il n'y a pas de milieu, il n'y a que des variantes. Dès qu'une idée saine voit le jour, elle est aussitôt happée et mise en compote, et son auteur est traité d'anarchiste.(...)"
Préface de "Poète...vos papiers !" 1956 (excertos)
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quarta-feira, maio 14, 2008
pedido
quero que me dês o mundo
se não o puderes embrulhar
atira-me uma imitação brilhante
que também traga dias de sol
e estrelas do norte
e crianças a brincar à nossa porta
(deixa a porta aberta)
(este poema já tinha sido publicado há muito muito tempo, mas apeteceu-me revê-lo agora, à distância do tempo em que ainda não havia crianças a brincar à minha porta)
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se não o puderes embrulhar
atira-me uma imitação brilhante
que também traga dias de sol
e estrelas do norte
e crianças a brincar à nossa porta
(deixa a porta aberta)
(este poema já tinha sido publicado há muito muito tempo, mas apeteceu-me revê-lo agora, à distância do tempo em que ainda não havia crianças a brincar à minha porta)
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segunda-feira, maio 05, 2008
separação
onde tu fores
ficará sempre pregada
a pegada
molhada
da tua ausência
(não há espaço sem tempo)
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ficará sempre pregada
a pegada
molhada
da tua ausência
(não há espaço sem tempo)
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segunda-feira, abril 21, 2008
tacto
(a F.L.)
todos os olhos escondidos na epidermeobservo-te
e vejo-me estendida na tua pele
(só os outros não me vêm)
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segunda-feira, abril 07, 2008
pulsação
e como se o dia
tivesse só 24 horas
conto-as todas devagarinho
para enganar o tempo
que circula
ao descontrolo
nos meus pulsos
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tivesse só 24 horas
conto-as todas devagarinho
para enganar o tempo
que circula
ao descontrolo
nos meus pulsos
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sábado, março 29, 2008
história triste
era uma vez uma menina
a cantar no fundo do mar
nessa escuridão de lodo
nesse fundo de mar
era lá que cantava
onde ninguém podia ouvir
onde ninguém podia olhar
que era a cantar que chorava
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a cantar no fundo do mar
nessa escuridão de lodo
nesse fundo de mar
era lá que cantava
onde ninguém podia ouvir
onde ninguém podia olhar
que era a cantar que chorava
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quarta-feira, março 12, 2008
da inutilidade de ter asas
o pássaro verde não é verde
e não tem cor
o pássaro que não é verde
é feito só de asas
e vive à solta numa gaiola
de porta aberta
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e não tem cor
o pássaro que não é verde
é feito só de asas
e vive à solta numa gaiola
de porta aberta
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sexta-feira, março 07, 2008
as maiores emoções...
... têm causas tão pequenininhas... daquelas de ficar a olhar para o próprio umbigo, sem sentidos figurados nem conotações ;)
uma pequena volta para a humanidade, mas uma grande volta para mim. aposto que o N. Armstrong concordaria comigo...
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uma pequena volta para a humanidade, mas uma grande volta para mim. aposto que o N. Armstrong concordaria comigo...
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terça-feira, março 04, 2008
em que tipo de mulher me deveria incluir???
Mulheres
Já tive mulheres de todas as cores
De varias idades de muitos amores
Com umas até certo ponto fiquei,
Com outras apenas um pouco me dei.
Já tive mulheres do tipo atrevida
Do tipo acanhada, do tipo vivida,
Casada, carente, solteira e feliz
Já tive donzela e até meretriz.
Mulheres cabeças e desequilibradas
Mulheres confusas, de guerra e de paz
Mas nenhuma delas, me fez tão feliz
Como você me faz.
Procurei, em todas as mulheres a felicidade
Mas eu não encontrei fiquei na saudade
Foi começando bem mas tudo teve um fim.
Você é, o sol da minha vida a minha vontade
Você não é mentira, você é verdade
É tudo que um dia eu sonhei pra mim!
(1998)
Composição: Toninho Geraes
Interpretação : Martinho da Vila
Já tive mulheres de todas as cores
De varias idades de muitos amores
Com umas até certo ponto fiquei,
Com outras apenas um pouco me dei.
Já tive mulheres do tipo atrevida
Do tipo acanhada, do tipo vivida,
Casada, carente, solteira e feliz
Já tive donzela e até meretriz.
Mulheres cabeças e desequilibradas
Mulheres confusas, de guerra e de paz
Mas nenhuma delas, me fez tão feliz
Como você me faz.
Procurei, em todas as mulheres a felicidade
Mas eu não encontrei fiquei na saudade
Foi começando bem mas tudo teve um fim.
Você é, o sol da minha vida a minha vontade
Você não é mentira, você é verdade
É tudo que um dia eu sonhei pra mim!
(1998)
Composição: Toninho Geraes
Interpretação : Martinho da Vila
terça-feira, fevereiro 26, 2008
Resposta (curta-metragem 9)
Limitou-se a manter as mãos mergulhadas na louça suja. Preferiu não responder e continuou de costas voltadas para o inesperado da pergunta.
"Porque não respondes?"
Aquela era a sequência óbvia do monólogo e, por isso, não o quis interromper. O silêncio era agora mais incómodo e quente. Talvez também mais esclarecedor e ruidoso… Tinha acabado de perceber que algumas perguntas não devem ser colocadas apenas porque não há resposta para elas ou porque variam tanto que, passados alguns minutos ou dias, passam a ser menos verdade (ou mais mentiras!). Era, em linha recta, o que se estava a passar com aquele monólogo de aspirações a diálogo…
"Não vais mesmo responder?"
Naquele momento lembrara-se do sonho que tivera nessa noite e como limpava ainda toda a casa do peixe degolado que continuava a nadar sobre o mosaico e as passadeiras de soalho. Era assustador como uma noite dos mortos-vivos. Pensou que nada explicaria aquilo e continuou a lavar a loiça, encharcando as mãos em restos de comida e envolvendo-as na fofa e fedorenta camada de espuma que se acumulava à superfície da água… Que lírico! Uma elegia ao seu gosto por todas as tarefas domésticas!
Pensava também que não podia de facto pronunciar-se validamente porque nem sequer tinha pensado nos motivos da questão! E não tinha ainda verificado e categorizado os aspectos positivos, negativos e assim-assim que conduziriam à resposta. Mas precisaria mesmo de compreender os motivos? Seria assim tão necessário ponderar todas as vantagens e inconvenientes daquela pessoa, voltar a julgá-la sobre os seus critérios pessoais e intransmissíveis, espreitar-lhe a alma e tentar adivinhar-lhe as desgraças, as imundícies, os torpores, as obsessões, as mágoas, os medos, as merdas, os restos de criança, os embriões do tirano, do sacana e do proxeneta?
"Sabes que as minhas respostas têm prazo de validade, não é? Esta tem o período limite de um iogurte: 'Sim! Hoje amo-te'."
Quanto tempo levam os peixes mortos a decompôr-se?
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"Porque não respondes?"
Aquela era a sequência óbvia do monólogo e, por isso, não o quis interromper. O silêncio era agora mais incómodo e quente. Talvez também mais esclarecedor e ruidoso… Tinha acabado de perceber que algumas perguntas não devem ser colocadas apenas porque não há resposta para elas ou porque variam tanto que, passados alguns minutos ou dias, passam a ser menos verdade (ou mais mentiras!). Era, em linha recta, o que se estava a passar com aquele monólogo de aspirações a diálogo…
"Não vais mesmo responder?"
Naquele momento lembrara-se do sonho que tivera nessa noite e como limpava ainda toda a casa do peixe degolado que continuava a nadar sobre o mosaico e as passadeiras de soalho. Era assustador como uma noite dos mortos-vivos. Pensou que nada explicaria aquilo e continuou a lavar a loiça, encharcando as mãos em restos de comida e envolvendo-as na fofa e fedorenta camada de espuma que se acumulava à superfície da água… Que lírico! Uma elegia ao seu gosto por todas as tarefas domésticas!
Pensava também que não podia de facto pronunciar-se validamente porque nem sequer tinha pensado nos motivos da questão! E não tinha ainda verificado e categorizado os aspectos positivos, negativos e assim-assim que conduziriam à resposta. Mas precisaria mesmo de compreender os motivos? Seria assim tão necessário ponderar todas as vantagens e inconvenientes daquela pessoa, voltar a julgá-la sobre os seus critérios pessoais e intransmissíveis, espreitar-lhe a alma e tentar adivinhar-lhe as desgraças, as imundícies, os torpores, as obsessões, as mágoas, os medos, as merdas, os restos de criança, os embriões do tirano, do sacana e do proxeneta?
"Sabes que as minhas respostas têm prazo de validade, não é? Esta tem o período limite de um iogurte: 'Sim! Hoje amo-te'."
Quanto tempo levam os peixes mortos a decompôr-se?
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quinta-feira, fevereiro 14, 2008
aviso acerca do estado do mar...
... para todos os surfistas deste espaço...
vou estar ausente em parte incerta por alguns dias... chamem-lhe férias ou coisas mais doces! porquê?
?
?
?
vou estar ausente em parte incerta por alguns dias... chamem-lhe férias ou coisas mais doces! porquê?
?
?
?
sexta-feira, fevereiro 01, 2008
quarta-feira, janeiro 30, 2008
sexta-feira, janeiro 25, 2008
(sem título)
eu também quero estar perto do fogo
como tu a queimar erva e vudus
e a chamar nomes aos pássaros
a cuspir nas labaredas
e a destilar o conhac que só bebo por despeito
desfeita
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como tu a queimar erva e vudus
e a chamar nomes aos pássaros
a cuspir nas labaredas
e a destilar o conhac que só bebo por despeito
desfeita
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domingo, janeiro 06, 2008
podiam ser muitas coisas...
... mas acho que estou só cansada...
as pálpebras foram atacadas pela gravidade... a mucosa nasal também... o corpo quer dar-se à cama...
... entrega total.
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as pálpebras foram atacadas pela gravidade... a mucosa nasal também... o corpo quer dar-se à cama...
... entrega total.
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