terça-feira, novembro 06, 2007

génesis

eras só um silêncio parado
à beira-corpo
disfarçado de vidas

vieste maquilhado de vazio
ocupar o espaço
extensamente breve
da má-criação





...............................(tombámos desde a origem)



.

11 comentários:

Luis Eme disse...

És mesmo surrealista. Deixei de ter dúvidas.

Apesar do lado surreal, a tua poesia é bonita e viva...

pudera, até o vazio, aparece maquilhado...

Mar Arável disse...

ININTERRUPTAMENTE


DO VENTRE ATÉ À FOZ

Maria disse...

... até ao fim...

un dress disse...

e foste.

para meu alívio.

brevemente extensa

agora vivo.



...




abraÇo

Isabel Victor disse...

"à beira-corpo"

espraido ... num coração devoluto.

Silêncio.que.é.secura
na.maré.baixa

(in)nominável pessoa, tu és tão tão tão especial.mente.poeta que até me apetece poetar ...
eu.que.poeta.não.sou :))

inominável disse...

deixa lá, Isabel, eu tb não sou... finjo só a brincar ao que gosto...

Anónimo disse...

Cristóvão of aguiar stoled the authorithy of the book of MIGUEL TORGA.
Read all about in my blog.

Lúcia Machado disse...

Mais uma vez...

Entrei neste cantinho (peço desculpa :P, pela "invasão")

Adorei esta relexão/poema

Bom fim-de-seman

Voltarei mais vezes se me permitir
:)

APC disse...

Por vezes é assim...
Bem breve, e já em demasia.

Alberto Oliveira disse...

confesso que sim
era sombrio silencioso
de modo que visto assim
passava por odioso

hoje estou mudado
agora as palavras são minhas
tenho um lugar no mercado
e uma criação de galinhas

Pedro Teixeira disse...

bonito :D