quarta-feira, abril 25, 2007

Poema de Abril póstumo

um poema pequenino
sai à rua
mas já não é Abril

a sua voz seca no chão
entre os cravos enrugados

11 comentários:

Luis Eme disse...

Talvez um copo de água ajude a erguermos a voz e gritar: 25 de Abril Sempre!

Ida disse...

tão enrugados, tão, os cravos... mas que diremos nós aqui a 33 anos?...não tens ainda idade para tanto desânimo e desconsolo...

Anda pra rua em Berlim, chama aquele nossoa amigo quase bárbaro que ele vai adorar tomar um copo contigo e teu bárabro legítimo.... Muiots beijos

inominável disse...

se calhar vamos mesmo encontrarnos, sabias? ele enviou-me um convite giro para um "portuguesisch lounge" sobre a revolução dos cravos...

a ver...

e o desânimo não tem idade, tem consciência :)

Fernando Ribeiro disse...

Minha cara amiga, a vida é assim mesmo: tem avanços e tem recuos. Estamos agora numa fase de (grande) recuo, é verdade. Mas não desanimemos, pois os cravos deixam sementes.

un dress disse...

sementes que foram caindo em pedra.

só se salvaram as mais fortes, as que se fizeram flor até dentro das pedras...

(que as há!:))



beijO

Alê Quites disse...

Que lindinho!
Beijos

Mar Arável disse...

UMA PEDRA COM VIDA POR DENTRO

VÁ POETA - PEGA NA FACA E RASGA-A
POR DENTRO

AGRIDOCE disse...

Vim deixar um ponto.
Um ponto de agradecimento pela visita. Outro ponto pelo comentário no meu blog.
Mais um "Inominável" ponto significando a paragem nestes 3 blogs.
No fundo, não um mas 3 pontos, também chamadas reticências, não por qualquer reserva na qualidade dos blogs, antes pelo contrário, 3 pontos que são a indicação de... apenas um começo.
E Inominável passará a ser "nominável", pois ficará linkado.

Claudia Sousa Dias disse...

É pena que estejam umtanto miurchos!

Adoro o perfume dos cravos e das cravinas. Mas nada chega à beleza sensual e insubmissa de um cravo vermelhO...!

Beijos


CSD

Blog da fera disse...

Há cravos que não podem e não devem murchar. Faço minhas as palavras da Ilda (não sei quem é mas concordo com ela!): tanto desânimo e desconsolo...
Ana, Chaves

catamita disse...

:D