porque é o último dia do ano e não me vale a pena fazer balanços que me levem para o momento antes ou para a terra do nunca, longe e inalcançável como é todo o tempo (um pouco como a pasta dos dentes que não entra nas embalagens de onde saiu)...
porque o tempo gasto em balanços é deprimente e jocoso (no fundo só se vê e se encontra o que se quer)...
porque prefiro projectos em vez de qualquer balancete em que coloque em cheque os créditos e os débitos de um ano já moribundo (nem se pode defender das minhas acusações)...
... deixo só as palavras de uma bela canção:
O tempo que a gente perde pela vida a correr
O tempo que a gente sonha que é chegar e vencer
O tempo faz de nós um copo p’ra beber em paz
O tempo é um momento para nunca mais
O tempo mesmo agora fez a terra girar
O tempo sem demora traz as ondas do mar
O tempo que se inventa quando nunca se é capaz
O tempo é um carro novo sem a marcha-atrás
Voei p’ra te dizer
Sonhei p’ra te esquecer
Eu sei não vais parar para eu crescer
Eu sei esperei demais
Musica: Donna Maria
Letra: Miguel A. Majer
2 comentários:
Acho graça aos que fazem balanços de fim de ano, como se isso fosse resolver alguma coisa que tenha sido mal feita. O que passou, passou, deixando as suas marcas e dando-nos as suas lições. O que interessa verdadeiramente são os projectos para o futuro.
Bom Ano 2007.
Adorei a parte do nem se pode defender... és mesmo boa nisso! E tens razão. É impressionante o que te passa pela caixa escondida pela longa cabeleira! Eu hj tou mesmo farta de histórias de Bom Ano e afins... felizmente tá terminando e pra completar passa o segundo X-men na tv... nada de coisinhas esperançosas, antes, o pós-pós tudo dos novos tempos.
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