pois hoje não sinto nada que tenho a alma dormente quem sabe s´a minha amada com a verdade me mente
com a verdade me mente e a rir diz coisas sérias d´a ver não fico contente nem esqueço as minhas misérias
nem esqueço as minhas misérias nem o peso da gravidade e tantas coisas etereas de comer perco a vontade
Pelas rimas vê-se à légua que não estou nos meus dias. Acontece-me sempre, uns dias antes do natal. A tristeza sitia-me os olhos e a melancolia invade-me a boca. Tudo começou quando com três ingénuos anos me contaram a versão portuguesa do nascimento de Jesus. A partir daí, decidi que havia de ser Rei Mago. Mas os meus pais contrariaram-me a vocação e nunca me deixaram conduzir um camelo. Foi assim.
Mas podes ser mago, mesmo sem ser rei, que os há em escassez nestes tempos, ou em excesso, se avaliarmos pela falta que fazem. Tens mesmo jeito de um dos três, sempre a caminho, com alguma mirra, incenso ou ouro que depositas sem usura nas manjedouras alheias.
E a gravidade, sim, a gravidade, minha menina, como ela pesa, alguns dias. E faz pesar.
Beijos aos dois, à de Berlim e ao outro, que bem podia ser de Berlim, tantas imagens, sr. escrivão.
13 comentários:
hoje também sinto o corpo exposto à gravidade, colado à terra....
hoje as palavras aparecem-me nuas
corpos de dias em que sonho o vento
hoje as palavras vestem-me de vidros
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que
a t r a v e s. s o
t r a n s. p a r e n t e
pois hoje não sinto nada
que tenho a alma dormente
quem sabe s´a minha amada
com a verdade me mente
com a verdade me mente
e a rir diz coisas sérias
d´a ver não fico contente
nem esqueço as minhas misérias
nem esqueço as minhas misérias
nem o peso da gravidade
e tantas coisas etereas
de comer perco a vontade
Pelas rimas vê-se à légua que não estou nos meus dias. Acontece-me sempre, uns dias antes do natal. A tristeza sitia-me os olhos e a melancolia invade-me a boca. Tudo começou quando com três ingénuos anos me contaram a versão portuguesa do nascimento de Jesus. A partir daí, decidi que havia de ser Rei Mago. Mas os meus pais contrariaram-me a vocação e nunca me deixaram conduzir um camelo. Foi assim.
Mas podes ser mago, mesmo sem ser rei, que os há em escassez nestes tempos, ou em excesso, se avaliarmos pela falta que fazem. Tens mesmo jeito de um dos três, sempre a caminho, com alguma mirra, incenso ou ouro que depositas sem usura nas manjedouras alheias.
E a gravidade, sim, a gravidade, minha menina, como ela pesa, alguns dias. E faz pesar.
Beijos aos dois, à de Berlim e ao outro, que bem podia ser de Berlim, tantas imagens, sr. escrivão.
saibam fazer alguma coisa cor de rosa para que a espera seja suportável... brincos. rendas. fios.
Pois pesam...
e às vezes, toneladas...
abraço
Cada um carrega
a sua onda
as escarpas
são leves
NAS
CER
de sangue ar musgo vento e água
~
O Problemas das coisas encarnadas... que se revestem de carne...
Desejo-te um bom natal e um feliz ano
A mim hoje pesa-me a intolerância, a estupidez o fanatismo e op apelo à ignorância colectiva e à violência em nome de um dogma.
Acendo uma vela no meu coração por Benazir Buhtto.
Para ti, mando-te o beijo da Paz e da Liberdade.
CSD
Bom Ano 2008, querida in.nominável !!!
Bj*
champanhe e fogos de artifício
obrigada(s) a todas pelos votos e pela alegria partilhada e a partilhar...
2008 vai trazer-me muitas novidades... sim, e até já sei quais são ;)
Gravidade...?!
ou gravid...
...sim?!
eheheh...!
Beijo
;-)
CSD
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