terça-feira, maio 15, 2007

Newton reescrito

de tanto voar
fechou as asas
e deixou-se vir
pelos céus abaixo
caído

contra as leis metafísicas
um pardal
de vôo anónimo
e de anónimos ânimos
provou que a liberdade
também pesa

22 comentários:

un dress disse...

parece que não só pesa como mata.

questão de uso

ou de grau?


:)

Isabel Victor disse...

oh, se pesa ... minha querida (in)nominável !

e vadiar ? Quando ...

Paulo F disse...

Apenas para agradecer a visita e o comentário deixado.
Este blogue - especialmente este, embora tenha espreitado os outros dois - também fica debaixo de olho.
Muito obrigado, então... :)

inominável disse...

Ó Isabel, só posso Vadiar em Setembro: mas aguarda, que vai ser fera!!!! O programa das festas tem sido muito bom, não é???? Morro de inveja (da boa)...

Un Dress, é uma questão de gravidade e de relaçao entre o peso, a massa e a velocidade ;) E sim, se liberdade fosse um adjectivo, tinha graus... como substantivo abstracto, pode ser aumentativa ou diminutiva... Se fosse temperatura, seria o meu constante estado febril...

Buda Verde disse...

Newton era um tanto desoneto... Mas o poema não o é.

Mar Arável disse...

Se o pardal existe que se lixe a metafísica - a teoria dos laboratórios .Óbviamente um pardal pesa mas também se levanta

Ana Paula Sena disse...

Obrigada pela visita e pelo comentário. :) Foi estimulante!

Esta questão da gravidade só prova que depois da ascensão de um peso (ainda que livre), vem sempre a queda
do mesmo... :):)
Um assunto sempre interessante, sem dúvida.

Ana Paula Sena disse...

Agradeço imenso as referências que me deixaste ficar acerca da série "Roma". Terei o maior interesse em as pesquisar e consultar.
Obrigada! :)

Muadiê Maria disse...

gostei muito dessa poesia.
um beijo,
Martha

CN disse...

Tudo pesa. É da gravidade.

Isabel Victor disse...

Azulo-(me) de tanto céu ...

inominável disse...

pois é rafael, os pardais nunca são desonestos...

inimaginavel disse...

Se não fosse tão pesada todos a queriam. E sim, há quem a não queira...

Isabel Victor disse...

Lá no " Caderno ...", tudo sobre carris.

Deixo AQUI um bj* inominável

romeo.lepuscapensis disse...

e batemos sempre asas. mesmo caidos pelo chao.

romeo.lepuscapensis disse...

e batemos sempre as asas. mesmo caidos pelo chao.

Luis Eme disse...

Se pesa...

Pobre pardalito...

Anónimo disse...

Um pardal aboaba aboaba
Com asas de bento lixou-se, lixou-se
Precisava de asas e como jumento
contentou-se assim

Somos livres se o dinheiro existir
O sexo tambem e a coca não faltar ar

Um pardal aboaba aboaba
Agora já não boa porque ficou fodido

foi um malho, foi o malho que o matou ou

Lauro António disse...

Traidora!
Andas bem?
Bjs

bruno disse...

há o cepticismo por defeito, e também o há por excesso. oscilo entre os dois extremos, às vezes velozes. posso fazer o pino. não me importa, hoje, o que dizes. (às vezes nem no paradoxo tocamos o que arde). importou-me como dizes.
um abraço, por excesso.

un dress disse...

bom dia...

não é ainda hoje que te hei-de dar arriscar um nome...





beijO

isabel disse...

Pesa e pesa e pesa.