segunda-feira, junho 16, 2008

da crítica literária...

era um poema tão velho, tão velho, tão velho, que entrou em decomposição: eram sílabas métricas por todos os versos... nunca chegou a recuperar... pediu a extrema unção ao crítico e eutanasiou-se.
.

8 comentários:

Graça Pires disse...

Percebo a ironia... A boa poesia não envelhece...
Um abraço.

inominável disse...

envelhece de acordo com as épocas, diria eu... o rejuvenescimento da poesia também é sazonal, Graça...

casa de passe disse...

eutasinou-se!?

então não o deixaram entrar no c´eu, que a igreja não gosta que se façam essas coisas.

joão

Alberto Oliveira disse...

era uma prosa
tão idosa, tão idosa
que pediu ao seu amante
"leva-me ao êxtase, mas de cadeira de rodas".
o amante -de seu nome Desidério
não foi de modas
levou-a a passear ao cemitério.



é sempre motivador passar por aqui.

Viagente disse...

Cara Inominável,
Já que estamos no contexto da crítica, e uma vez que simpaticamente passaste pelo nosso blog, tentaremos responder às questões que colocaste aquando do teu comentário.

“É um romance a 4 mãos?” Não, de facto é a três, na medida em que um escreve sempre a computador e outro escreve sempre à mão. Por isso, na melhor das hipóteses será a três lol… Na verdade, é um projecto conjunto de escrita simultânea, fruto de diversas conversas de onde emergiu a figura do Viagente. Palavra composta que deve ser lida em diferentes perspectivas: no imediato encontramos viagem e agente; no plano da sugestão sonora propiciamos “ver a gente”. Não deixa de ser curioso tratares o nosso projecto como um romance. De facto, reconhecemos que a nossa proposta se afasta dos cânones mais ortodoxos do conceito de blog. Não obstante, usamos este suporte essencialmente para podermos comunicar.

“um capítulo por mês?” tudo depende da circunstância. Não estamos subjugados pelo deus Cronos. Quando há matéria trabalhada, publicamos.

Por fim, gostaríamos de te agradecer as palavras amistosas com que nos presenteias. Esperemos que tenha sido uma leitura agradável, e que os nossos textos não te façam atingir o teu “ponto de saturação”.

André
Ricardo

Anónimo disse...

crónica do poema eutanasiado :)

Claudia Sousa Dias disse...

O crítico devia era tê-lo ressucitado!


CSD

Anónimo disse...

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