quinta-feira, março 01, 2007

para J.

e aquela música ainda toca
quando os olhos choram a mar
e os cheiros são essa sinestesia
do meu corpo-noz
no desassossego quente
das tuas mãos fechadas

é só aquela música que me toca

17 comentários:

Isabel Victor disse...

Há músicas assim ...

Beijos *****

Anónimo disse...

e esse J. tb não tem nome? de repente, tive vontade de ser ele... tu sabes...

inominável disse...

ok, comentários anónimos fazem bem ao ego :) mas não, não sei...

calózita disse...

gosto dessas/aquelas músicas que nos tocam. especialmente as que nos tocam onde o por dentro se amalgama com o por fora. e gosto quando as mãos se abrem, e a casca do corpo se parte.

;)

ainda estás cá ou já estás lá/aí?

inominável disse...

estou cá, perto de ti... por mais 3 semanas! mas tenho saudades de lá...

Isabel Victor disse...

"...e a casca do corpo se parte."

Gostei desta imagem ...

beijos *****

esse disse...

Ficou a música...ainda bem que é música!...

Bandida disse...

a música toca sempre...




beijo




B.
________________________

Isabel Victor disse...

Inominável menina, o que me dizes desta ideia de quererem, agora fazer um museu a Salazar ? Diz-me tu, ilustre sem nome o que achas desta bizarria ? Tu que tens sempre resposta pronta e lucidez no pensamento, consulta os teus e diz-me, lá para o caderno, o que fazer com isto ?!


b********** tantos

da isabel

Anónimo disse...

shukran

Anónimo disse...

Museu de Salazar

Não creio num país que esquece a sua história. Salazar existiu e foi importante. Marcou o Fascismo em Portugal. Sim, é verdade existiu o fascismo em Portugal. Agradeço a todos os que lutaram pelo seu fim e espero que as batalhas não se extingam. Espero por um país onde todas as vontades sejam respeitadas, todas as opiniões ouvidas, discutidas e ponderadas apenas como tal.

Salazar marcou uma época cheia de amargura em que se esquece também alguns feitos.

Um museus a Salazar não é pior/melhor que um santuário de Fátima. Bizarria?

Não. A história está lá e da história não devemos ter vergonha, do presente, esse sim há que cuida-lo para que no futuro a humanidade se reencontre no sonho, no paradigma da união pela diferença.

E.T.

inominável disse...

dedico um poema a J. e... vira a conversa a Salazar... será uma premonição? andar-me-á um ditador a governar? eh eh eh

Anónimo disse...

Para mim isto não passa de um fantasia sublimada. O J. que te envolve masculamente como se um ditador se tratasse até exasperar-te nessa volupia que se tornou a tua vida. E nos finais só a palavra Sala, agora na sala ao que J. retorquia Azar, azar foi já aqui...

E o prazer daquele homem que como de deus se tratasse eleva o prazer à constante de uma vida.

- Sala, Sala...
- Azar
- ahhhh

Anónimo disse...

a pergunta que te deves colocar é se gostas de ditadores... ou se gostas de ditar...

Terra disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Terra disse...

A propósito de acidentes... há uns que são produto do "hazard"; outros, que são azar (mesmo); mas outros (aqueles que envolvem cadeiras e tipos "estranhos"), podem ser considerados boa (má)sorte.

Deixo um beijinho e um sorriso amarelo
;)

inominável disse...

os teus sorrisos são sem muito acolhidos, mas preferia que trouxessem o arco-íris!

PS- é que "sorriso amarelo" tem conotações algo... depreciativas!