quinta-feira, março 29, 2007

medir

o tempo anda às voltas
circular
como em torno de magma

meço a duração
com o compasso de espera

e ardo

10 comentários:

Anónimo disse...

e eu percebo bem.

Anónimo disse...

e o tempo fica picado com o biquinho do compasso?

Isabel Victor disse...

in(nominável),

gosto ...
gosto MUITO desta tua prosa poética.

Intensa e breve
ritmada
sincopada

gosto !

um beijo * (com aquela LUZ da ria ... e não me perguntes: que ria !. A RIA, a mais bela das rias ...)

isabel

vague disse...

o tempo, a espera e o compasso.
gosto da forma como organizaste estes conceitos e os ligaste.
e gosto de poesia, claro :)

Eva disse...

Deixamos-nos atropelar pelos circulos do tempo. Esperamos, esperamos e dele não temos o retorno esperado. E então...

bruno disse...

três, dois, um
verso. bom, este
último: o fogo.
e o tempo: centro
tem? onde colocar
o compasso?

inominável disse...

colocamos o biquinho do compasso no centro e o centro somos nós, porque é a nós que o tempo pica...

Espaços abertos.. disse...

Nós somos como um planeta e girámos á procura da luz,com tempo,duração e esperança.

Bom fim de semana

Bjs Zita

Isabel Victor disse...

"compasso no centro e o centro somos nós ..."

desde que não nos fechemos no círculo que desenhamos !

brilhante in(nominável), o que é isso de quadrados e outras linhas corporativas ? Fiquei a pensar ...

uma questão semiótica ou tão só uma outra óptica ?

Aih ... as palavras, as palavras ...

beijo*-te em Berlim ...

isabel

un dress disse...

arde-se:


ainda por cima...


devagar...*