sexta-feira, janeiro 25, 2008

(sem título)

eu também quero estar perto do fogo
como tu a queimar erva e vudus
e a chamar nomes aos pássaros
a cuspir nas labaredas
e a destilar o conhac que só bebo por despeito

desfeita
.

10 comentários:

Alberto Oliveira disse...

eu nem por isso
que o fogo que arda
seja p´ra assar chouriço
e porco de espetada

e chamar nomes aos pássaros
nem para fazer rima
não caio daí abaixo
que eles me defecam em cima


do livro de poemas "pássaros de asas de fogo com labaredas no bico", de O Legível Escrivão, editora "A cinza das Letras"

Terra disse...

De Angola, um abraço de sol e um bj.

un dress disse...

oh mas pelo menos ficas off...

digo, à conta do álcool...

e que bom que isso é ás vezes!!




.beijO

Muadiê Maria disse...

Que bonito...

Mar Arável disse...

Juntos - unidos

apenas no olhar

do fogo

e já é tanto

inominável disse...

ò Sr Escrivão... se não fosse a tosse do momento, continuar-me-ia a rir dos belos poemas que talha na minha página de comentários... um dia terei que processá-lo por concorrência desleal :)

e já agora: adorei a descrição do teu pássaro!

E quem me dera, Phwo, um pouco desse sol neste Berlin...

Graça Pires disse...

Vim aqui através de "Hora tardia". Gostei e penso voltar. Um beijo.

Ida disse...

Está certa e menina sem nome. Estes ilegíveis cidadãos que andam a escrever nos blogs de poemas e esquecem que no Rio, já é carnaval!!!! :)))

Pobrezinha, esse champignon q trazes aí, anda-te a consumir a resistência às gripes. AInda bem que ele chega com a primavera... Mts beijos com paetês!

Claudia Sousa Dias disse...

Desfeita?

Mas, então, porquê?

Espero que da folia...


CSD

Anónimo disse...

agradeço a visita que me permitiu conhecer este espaço, gostei do que li até agora especialmente deste poema e volto depois para ler mais ;) obrigada e um beijo*